Camaleão
Pelas barbas de Santo
Inácio
Este camaleão,
minha gente
Tal qual o outro
foi ao palácio
Falar com o
Presidente.
O de outrora
envaidecido
Trocou ideias com
a nobreza
Deixando o povo
estarrecido
Diante de tamanha
proeza.
O de agora ficou decepcionado
Ao ver uma corja
de ladrão
Governando seu
país amado
Levando-o a rápida
destruição.
Do palácio saiu em
disparada
Na folhagem se
camuflando
Para traz uma
breve olhada
Sua repugnância
expressando.
Assim, triste e
desanimado
O camaleão partiu
da cidade
Com dó do humano
roubado
Nos direitos e na
dignidade.
Nota:
Esta poesia foi inspirada na imagem do 3º Botando a cabeça para funcionar da
amiga Chica, era minha participação, porém, houve contratempos e não postei no
prazo estabelecido, pois já saiu a 4ª edição, então, como está fora do prazo não coloquei o selo e estou partilhando neste
espaço.